quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O QUE ELES DISSERAM A UM PASSO DA ETERNIDADE


"Talvez eu não tenha existido em vão...”. Do texto com este instigante título, destaquei os registros mencionados abaixo, reunindo em dois grupos: no primeiro, as falas daqueles que partiram, por assim dizer com fé, na esperança da continuidade da vida, só que doravante na companhia de Deus; no segundo grupo, estão aquelas expressões de pavor e medo de alguém aterrorizado. 1º grupo: “Segure a cruz bem no alto para que eu possa vê-a através das chamas” (martírio de Joana D’Arc, aos 19 anos);“Eu estarei com Cristo e isso já será o suficiente” (Faraday, considerado como um dos cientistas mais influentes de todos os tempos); “Bem, não se esqueça de tocar “Take my hand, precious Lord” em nossa reunião de hoje à noite, toque-a muito bem” (Martin Luther King).
2º grupo:“Estou diante de um terrível salto nas trevas” (Thomas Hobbes, filosofo); “Estou em chamas” (David Hume, filosofo,famoso pelo seu profundo ceticismo); “Esta é uma batalha entre a luz e as trevas...eu vejo uma luz negra” (Victor Hugo, escritor mais importante do romantismo na França); “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens” (Nietzsche,um dos mais influentes filósofos alemães do século XIX, é autor de conceitos como a morte de Deus, e a decadência das religiões).Os registros dispensam comentários.
Em outro sugestivo título, que usei para esta postagem, John Myers, organizou vários registros de pessoas célebres , em suas últimas palavras conscientes, dos quais selecionei duas personalidades opostas: DWIGHT MOODY e VOLTAIRE. Quando a chamada final veio para Moody, de repente, seu filho que velava em seu quarto, o ouviu falar com palavras lentas e bem medidas: “A terra desvanece – o Céu se abre diante de mim”. O primeiro impulso de seu filho foi tentar despertá-lo daquilo que lhe parecia um sonho. “Não, ...não é um sonho”, ele disse. “É lindo! É como um êxtase! Se isto é a morte, então é doce morrer! Não há tristeza aqui! Deus está me chamando e eu preciso ir!”. .. Então, pareceu como se ele tivesse enxergando além do véu, porque exclamou: “Este é o meu triunfo; este é o dia da minha coroação! Eu o desejei por muitos anos.”. então seu rosto se iluminou, e ele disse numa voz extasiada de alegria: “Dwight! Irene! Eu vejo os rostos das crianças” (referindo-se aos dois netinhos que Deus havia levado no ano anterior). Ao recobrar a consciência, proferiu debilmente estas palavras: “Não há dor! Não há tristeza”. Logo depois, mais reanimado, ele acrescentou: “Se isto é morte, não é nada mau! É doce!”... um pouco mais tarde, ele disse de novo: “Este é o dia da minha coroação! É glorioso”....E VOLTAIRE. ”Quando Voltaire – pensador e escritor francês – sentiu o duro golpe que o levaria à morte, ficou possuído de remorso. Recorreu imediatamente a um sacerdote e expressou seu desejo de se “reconciliar com a igreja”. Seus bajuladores, infiéis como ele, correram ao seu quarto para impedir que ele se retratasse, mas isso serviu apenas para que testemunhassem sua própria ignomínia e a dele. Ele os esconjurou face a face e, como sua aflição aumentasse com sua presença ali, ele exclamou várias vezes em voz alta: “Fora! Foram vocês que me trouxeram a esta condição. Deixem-me. Repito – vão embora! Que glória infame foi essa que vocês prepararam para mim!”. Esperando aliviar sua angústia por meio de uma retratação escrita, ele a preparou, assinou e a viu atestada. Isso tudo, porém, foi inútil. Durante dois meses ele se viu torturado por um intensa agonia que o levava, às vezes, a ranger os dentes sob a fúria impotente contra Deus e contra os seres humanos. Outras vezes, em tom súplice, clamava: “Ó Cristo! Ó Senhor Jesus!”. Em seguida, voltava o roso de lado e gritava: “Devo morrer – abandonado por Deus e pelos homens!”. Até mesmo sua enfermeira dizia repetidamente que nem por toda a riqueza da Europa ela jamais voltaria a ver outro incrédulo morrer.
Isto me faz lembrar a célebre aposta que o filosofo Pascal propôs: não é um argumento direto da existência de Deus. É um argumento que poderá ser considerado calculista, a favor de um comportamento humano de acordo com a existência de Deus, seguindo a "razão do coração". Este argumento tem mais ou menos o conteúdo que se segue: se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, será beneficiado com a ida ao paraíso ; se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, não terá perdido nada; se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, não terá perdido nada; se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, você irá para o fogo eterno.”

Um comentário:

  1. Eu tenho este livro. Ele é ótimo, é instigante ! Ele demonstra a veracidade de que depois da morte há uma realidade consciente, ou em bem aventurança, ao lado de Deus. Ou em perdição, distante da glória do Senhor.

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