No dicionário encontramos “eternidade como um conceito filosófico que se refere no sentido comum ao tempo infinito; ou ainda algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto transcende o tempo”. Podemos, apenas, vislumbrar a dimensão da eternidade, ao considerarmos nosso lugar no Universo, que segundo estimativas da Ciência, teve início no Big-Bang, ocorrido há cerca de 15 bilhões de anos atrás, e bem assim com a formação do sistema solar e da Terra há 5-6 bilhões de anos. Outra marca da eternidade podemos inferir da vastidão do espaço onde se abrigam bilhões e bilhões de Galáxias se aproximando e, na maior parte se afastando uma das outras, cada Galaxia contendo bilhões e bilhões de estrelas. Certamente que o tamanho não é um parâmetro adequado para se aferir a importância da vida humana.
O autor cristão de “Movido pela
Eternidade” ressalta o registro na Biblia, de que, Deus “ pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir
as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Eclesiastes 3.11). A eternidade foi plantada em nossos
corações, muito embora seja impossível compreendê-la com nosso intelecto! A
eternidade dura para sempre; ela não tem fim. Entretanto, não se trata
simplesmente de um tempo que jamais acaba. Falar de eternidade em termos de
durabilidade perpétua é perder a idéia geral. A verdade é que a eternidade não
pode ser compreendida mentalmente. Nossas mentes são finitas e estão proibidas
de captar conceitos relativos ao que é perpétuo ou eterno. O que na verdade é
declarado como inatingível pela nossa mente natural foi colocado em nosso
coração pelo Criador. Nosso coração reconhece a eternidade. Ela nasceu em cada
ser humano."
Uma curiosa abordagem que dá uma idéia de continuidade e progresso, e de como estamos, ainda, apenas nos primeiros estágios de desenvolvimento na conformação da eternidade, é ilustrada pela linha do tempo da Criação, onde se mostra num calendário, os 15 bilhões de anos correspondendo a um ano de 365 dias. Neste calendário, em que o Big-Bang teria ocorrido em 1 de janeiro, o Sistema Solar teria sido formado em 9 de setembro, e apenas em 14 de setembro a formação da Terra. Somente no mês de dezembro ter-se-ia então os seguintes eventos: dia 1 - atmosfera de Oxigênio começa a desenvolver-se na Terra; dia 19 - primeiros peixes e vertebrados; dia 23 - primeiras arvores e répteis; dia 24 -primeiros dinossauros; dia 27 - primeiras aves; dia 28 -primeiras flores; extinção dos dinossauros. E, somente ao longo do dia 31 de dezembro, corresponderiam os seguintes eventos: 23:56’ - o inicio do período glacial; 23:59’:20’’ - invenção da agricultura; 23:59’:35’’ - primeiras cidades (6.250 a 5.400 AC) ; 23:59’:35’’ - primeiras dinastias no Egito (3.100 AC); 23:59’:51’’ - primeira escrita; 23:59’:56’’ - nascimento de Cristo; 23:59’:56’’ (ano zero). (Cosmologia e Criação, de Paul Brockelman)
Uma curiosa abordagem que dá uma idéia de continuidade e progresso, e de como estamos, ainda, apenas nos primeiros estágios de desenvolvimento na conformação da eternidade, é ilustrada pela linha do tempo da Criação, onde se mostra num calendário, os 15 bilhões de anos correspondendo a um ano de 365 dias. Neste calendário, em que o Big-Bang teria ocorrido em 1 de janeiro, o Sistema Solar teria sido formado em 9 de setembro, e apenas em 14 de setembro a formação da Terra. Somente no mês de dezembro ter-se-ia então os seguintes eventos: dia 1 - atmosfera de Oxigênio começa a desenvolver-se na Terra; dia 19 - primeiros peixes e vertebrados; dia 23 - primeiras arvores e répteis; dia 24 -primeiros dinossauros; dia 27 - primeiras aves; dia 28 -primeiras flores; extinção dos dinossauros. E, somente ao longo do dia 31 de dezembro, corresponderiam os seguintes eventos: 23:56’ - o inicio do período glacial; 23:59’:20’’ - invenção da agricultura; 23:59’:35’’ - primeiras cidades (6.250 a 5.400 AC) ; 23:59’:35’’ - primeiras dinastias no Egito (3.100 AC); 23:59’:51’’ - primeira escrita; 23:59’:56’’ - nascimento de Cristo; 23:59’:56’’ (ano zero). (Cosmologia e Criação, de Paul Brockelman)
Vida
eterna. A forma como incorporamos
a eternidade é descrita em termos de revelação bíblica: “Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna”. Esta a mensagem central do evangelho, que significa
essencialmente boas notícias. Este
menino que é Deus, é também chamado de “Pai
da Eternidade”, e como tal, também nos dá a vida eterna. Muito além de infinita, uma marca desta vida eterna é o desenvolvimento
continuado. “Parece que o alvo mesmo de toda a existência é uma participação,
crescentemente maior, na vastidão da vida e da grandeza daquele ser que denominamos
pelo nome de Deus, e assim ficamos continuamente mais saturados e envolvidos
pela vida divina. Nisso consiste a vida eterna. Essa vida eterna é “minha
vida”, porquanto a nós foi prometida a continuação da identidade pessoal, e não
alguma substância etérea, absorvida por alguma mente universal, ou então que
venha a se tornar parte do intelecto supremo e puro, segundo pensava
Aristoteles. É uma forma de vida, e não visa meramente a sua duração. É a
transformação segundo a imagem e o modelo de Cristo; é presente, no sentido que
os homens agora são imortais (possuem almas imortais); essa vida pode
influenciar agora as nossas vidas, para que percebamos quão nobre pode ser uma
vida humana. Está vinculada com idéias sobre a ressurreição e a imortalidade, o
que nos assegura de uma identidade pessoal contínua. É a vida essencial, a vida
independente, a vida necessária semelhante à vida de Deus.”
Finalmente, a eternidade,
como benção, alimenta a esperança de uma vida abundante, que continua no
porvir, e bem assim, conforma a saudade daqueles entes queridos que já não
estão entre nós. Neste sentido, guardo na memória, o registro tocante de um
avô sobre a partida de seu neto, com apenas alguns dias de vida: “... Driblou a Morte, reduzindo-a a condição humilhante de mero degrau,
sobre o qual se apoiou e saltou alto alcançando o céu, ajudado por uma mão
forte e amorosa, que do alto lhe foi estendida,
a mão de Deus. Deixando a morte para trás, na terra e no passado, trocou
o temporal pelo eterno, a incubadora pelo infinito, poucas gramas de quase nenhum músculo por um corpo glorioso
igual ao de Cristo ressuscitado a lhe ser entregue na ressurreição. Até lá,
conhecerá as maravilhas de Deus, sendo a maior delas o próprio Deus, a quem
aprenderá a chamar de Pai. Aprenderá a história de Jesus ouvindo-a do próprio
Jesus. Brincará nos jardins celestiais e explorará cada canto e recanto do
paraíso, habilitando-se como cicerone do céu para aguardar a nossa chegada...com
saudades....”
Comentários de minha amiga Ieda Egg:
ResponderExcluirÓtimo texto, especialmente "O que na verdade é declarado como inatingível pela nossa mente natural foi colocado em nosso coração pelo Criador. Nosso coração reconhece a eternidade. Ela nasceu em cada ser humano."
E a citação do avô "Driblou a Morte, reduzindo-a a condição humilhante de mero degrau, sobre o qual se apoiou e saltou alto alcançando o céu, ajudado por uma mão forte e amorosa, que do alto lhe foi estendida, a mão de Deus."
É essa a nossa esperança para o futuro e o que nos dá força no presente. Abço.Ieda
Maninho lindas palavras verdadeiras que trazem alento, `a nossos coracoes, nossa alma, .....nosso ser ......., ja tao sofrido, tao esmigalhado aproximadamente ha 37 anos de ausencia dos nossos inesqueciveis Wanda e filadelfo
ResponderExcluirQue benção! Me lembrei do seguinte trecho de 1 Co 2.9-10: "Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.". Caniçali.
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