Mais que a Personalidade do
Ano, ou do século, ou mesmo do milênio, Jesus Cristo é a personalidade de todas
as épocas, e, Senhor do Universo!
Nasceu numa humilde
manjedoura e morreu numa rude cruz. “Quando você
pensa em biografias de pessoas importantes, quer artistas, atletas, cientistas
ou políticos, nunca há qualquer sugestão de que eles nasceram para morrer...Jesus
veio para morrer. Essa é a razão por que cada um dos evangelhos retrata
Jesus insistindo em que viera com este propósito. Entretanto Jesus acrescentou:
“não morrerei como um mártir. Ninguém pode tirar a minha vida de mim. Eu mesmo
a entrego. Tenho autoridade para entrega-la e tenho poder de reavê-la”. Ele não
se classificou como um mártir, e sim como um sacrifício. Ele não era apenas a
vítima de uma conspiração perniciosa ou de um erro histórico. Ele era um
sacrifício voluntário. Além disso, nas biografias comuns, uma vez que as
pessoas foram colocadas tranquilamente no sepulcro, elas permanecem lá. Jesus,
porém, veio para morrer e ressuscitar. Esses dois acontecimentos, a morte e a ressurreição
de Jesus , são centrais para tudo que a Biblia diz sobre ele e para todo o
propósito de sua vinda... “ (de “O Deus presente”, de D.A. Carson)
Nasceu para ser Rei. “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: O GOVERNO ESTÁ
SOBRE OS SEUS OMBROS; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; e PARA QUE SE AUMENTE O SEU GOVERNO e venha
paz sem fim sobre o trono de Davi E SOBRE O SEU REINO, para o estabelecer e o
firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre”. “A revelação deste Reino poderia ser feita de duas maneiras:
uma seria inaugurá-lo com grandes demonstrações de poder, com trovões e
relâmpagos anunciando sua chegada, e exigências, o que deixaria os homens atemorizados, e, para quem
só havia uma opção: obedeça, ou, de outra forma... Isso contudo poderia criar
não homens livres, mas escravos, ou robôs. O outro caminho seria Deus esconder
o Seu Reino em fatos da natureza e da vida e gradualmente revelá-lo quando o
homem se desenvolvesse suficientemente para vê-lo e adotá-lo como seu
próprio. Então na plenitude do tempo, quando Deus pudesse encontrar um povo ou
nação mais provável para ser aquele que aceitasse esse reino e o fizesse
seu , Ele revelaria abertamente a natureza e as implicações desse reino, de
forma compreensível – forma humana e nas relações humanas. Nós pensamos que
Deus escolheu o segundo caminho; Ele se escondeu na forma disfarçada – como o
Bebê, o Menino, o Carpinteiro, o Profeta, o Filho do Homem, o Redentor, o
Crucificado, o Ressuscitado e Vivo Redentor, Aquele que está sentado
à mão direita do poder ultimo do universo – então Ele revelou o Reino de Deus numa
Pessoa. Poderia o homem tomar esse reino desta forma? Alguns o fizeram, e foram
transformados e mostraram uma qualidade de vida e poder muito além do
ordinário. Mas muitos não o fizeram, e como consequência vivem vidas pela
metade (na penumbra), ou tateando e tropeçando na escuridão”. (de Stanley
Jones, adaptado)
Com o rei Jesus Cristo começa o Reino de Deus
(RD). O RD é
essencialmente, o governo de Deus; consiste na implantação da vontade divina no
coração dos homens. Jesus tornou isso claro quando, na Oração Dominical, disse:
“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade...”,
o que Ele mesmo realizou, de modo pleno, colocando acima de tudo fazer a
vontade do Pai. Nesse sentido o Reino se fez presente nEle. O RD é uma vida
cotidiana com Cristo; é receber a Sua justiça pela fé; é experimentar aquela
paz interior que somente Cristo pode dar. É desfrutar da alegria no Espírito
Santo”.
O
RD começa como uma semente pequenina, que progressivamente desenvolve-se
tornando-se uma árvore frondosa; de outra forma, está escondido como um tesouro,
ou uma pérola muito preciosa, e que enseja tanta alegria para quem o encontrou,
que ele é capaz de vender tudo que tem para poder tê-lo.
A questão básica do poder no
Reino de Deus. “O problema do poder afeta todos os relacionamentos humanos, dos
pais dominadores ao chefe intimidante, ao cônjugue manipulativo e ao pastor que
brinca de Deus. A sedução do poder pode separar o mais resoluto dos cristãos da
verdadeira natureza da liderança cristã, que é servir a outros. É difícil
permanecer em pé num pedestal e lavar os pés dos que estão embaixo. Foi essa
mesma tentação do poder que levou ao primeiro pecado. O pecado do Jardim foi o
pecado do poder. No processo de anunciar o reino e oferecer redenção da Queda,
Jesus pôs de ponta cabeça as visões convencionais de poder. Quando os
discípulos arguiram sobre quem era o maior, Jesus reprovou-os dizendo “.. o maior entre vós seja
como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Jesus foi
tão bom quanto suas palavras. Lavou os pés empoeirados dos seus discípulos, uma
tarefa reservada para os servos mais humildes, na Palestina do primeiro século.
Um rei servindo as necessidades mais mundanas dos seus súditos?
incompreensível. Mas é isso; a liderança do servo é o âmago dos ensinos de
Cristo “ .. quem quiser ser o primeiro dentre
vós, será servo de todos”. O entendimento
cristão de poder é de que este é encontrado mais frequentemente na fraqueza. O
apostolo Paulo escreveu: “ o poder se aperfeiçoa na fraqueza” e concluiu “porque quando sou fraco então é que sou forte”. Através das
Escrituras Deus revela especial compaixão pelos que não têm poder: viúvas,
órfãos, prisioneiros e estrangeiros. Indivíduos fortes confiam em seus próprios
recursos – que, em última instância, jamais serão suficientes – mas a pessoa
chamada fraca, conhece seus próprios limites e necessidades e, assim, depende
totalmente de Deus. Talvez seja por isso que Deus tão frequentemente confunda a
sabedoria do mundo realizando seus propósitos através dos não poderosos, e
fazendo seus mais poderosos trabalhos através da fraqueza humana. (de “A ilusão do poder”, por Charles Colson; foi assistente
especial do ex-presidente dos EUA, Richard Nixon).
Impacto do cristianismo na
História. “História é a aventura geral do ser humano e o seu esforço no sentido de
racionalizá-la. A fé é a área da relação imediata com Deus, ao passo que a
história é encadeamento de causas e efeitos da evolução humana. A fé é o instante do
encontro com Deus e a revelação do sentido último do fim da história. A
história, se não é a esfera que nos revela Deus, é, no entanto, o lugar onde
devemos viver a fé. Se a história dá à fé o
lugar onde exercer o amor, a fé dá à história um sentido de esperança, sem o
que a história seria simplesmente um
caos de acidentes ou desenrolar indefinido que poderia chamar-se progresso, que
todavia não teria nenhum significado. “ (André Dumas). E “Geoffrey
Blainey (consagrado autor de best-sellers, como
“Uma Breve História do Mundo”, e “Uma breve História do século XX “) em
seu livro “Uma breve História do Cristianismo” fazendo um balanço da influência
do cristianismo, assim registrou: “O cristianismo
provavelmente foi a instituição mais importante do mundo nos últimos 2.000
anos. Muito do que nos parece admirável hoje resulta inteiramente ou em parte
do cristianismo e de seus seguidores... Por muito tempo a Igreja representou a predecessora
da assistência oficial, além de assumir o principal papel na educação em boa
parte da Europa e de fundar a maioria das primeiras universidades. O
cristianismo influenciou o papel social da mulher, o status da família e –
dizem alguns historiadores – a ascensão do socialismo e do capitalismo. Além
disso, tanto favoreceu como prejudicou o avanço da Ciência e das Ciências
Sociais. A moderna democracia, muito diferente da versão praticada na antiga
Atenas muito deve à declaração feita por Paulo, garantindo que todas as almas
têm o mesmo valor aos olhos de Deus.“
O verdadeiro sentido do
Natal é viver a plenitude do Reino de Deus na pessoa de Jesus Cristo, e, a boa notícia é que o Rei dos Reis, e
Senhor dos Senhores está voltando, e, com Ele, o Reino de Deus, entrará em nova
e definitiva fase de sua plenitude. Maranata!
Jesus veio para nos mostrar o verdadeiro significado da palavra amor.Tenham todos um feliz Natal e um ano próspero, um ano abençoado por Jesus e nosso pai. Abraço. Alaís
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSó me resta sintetizar: Jesus é amor universal!!!
ResponderExcluir