“ Antes das honras e das conquistas o amigo está
conosco.O amigo sabe quem a gente é. O amigo sabe o nível das batalhas que nós
temos... O amigo está lá quando a dor é violenta... O amigo fica junto e
permanece ... “ Assim nos relembra a sempre inspirada cantora cristã, Ludmila Ferber, em sua canção “O poder de uma
aliança”. A esta referencia, acrescentamos: o amigo é o irmão cujos laços se
formam por escolha mútua, de corações fraternos. Transcende ao conhecimento e
ao mero companheirismo circunstancial, mais ou menos impessoal, tão comum, e
que se impõe por força da convivência quotidiana. Alguém já definiu amizade “como um relacionamento humano que envolve
o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade. Estão envolvidas: a tendência de desejar o melhor
para o outro, simpatia e empatia, e honestidade. Faz parte da amizade não
exacerbar os defeitos do outro e dividir os bons e maus momentos. Os amigos
evitam ser sufocantes ao outro para que haja respeito nos direitos deste. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada
um como realmente ele é". A
amizade genuína requer tempo, esforço e trabalho para ser mantida”.
UMA CURTA HISTÓRIA:
Leon Tolstoi, o grande escritor e crítico social russo do século 19, foi
abordado por um mendigo que lhe pediu algumas moedas. Com lágrimas nos olhos,
Tolstoi respondeu: “Meu irmão, dói-me
profundamente dizer que nada tenho para lhe dar”. O pobre homem respondeu
sem hesitar: “Mas você já me deu mais do
que qualquer outra pessoa: você já me deu mais do que qualquer outra pessoa:
você me chamou de “seu irmão”.
FÁBULA do urso e dos
viajantes – “Dois viajantes encontraram um urso na estrada. O primeiro subiu
numa árvore e se escondeu. O outro, apavorado, resolveu se jogar no chão e se
fingir de morto. O animal chegou perto, cheirou as orelhas dele e foi embora.
(Dizem que um urso não mexe com está morto). O que estava na árvore desceu e
perguntou ao companheiro o que é que o urso tinha cochichado. – Ele me disse
para não viajar mais com quem abandona os amigos na hora do perigo. É na dificuldade que se prova a amizade.”
(Esopo)
O QUE DIZ A
CIÊNCIA: “Quando o assunto é o
coração humano, dizem os cientistas, existem pelo menos três grandes sistemas
cerebrais independentes, mas correlacionados, cada um deles nos estimulando a
seu modo. Para desvendar os mistérios do amor, a neurociência faz uma distinção
entre as redes neurais referentes a apego, cuidados e sexo. Cada uma delas é
abastecida por um conjunto diferente de substâncias químicas cerebrais e
hormônios, e cada qual percorre um circuito neuronal diferente. Cada qual
acrescenta um tempero químico próprio às muitas variedades do amor. O apego
determina quem procuramos em busca de socorro; são as pessoas de quem mais
sentimos falta quando ausentes. O cuidado nos dá o impulso de cuidar das
pessoas com as quais mais nos preocupamos. Quando há apego, há união: quando
cuidamos de alguém, estamos suprindo suas necessidades” (GOLEMAN).
O
PAPEL DAS REDES SOCIAIS: Normalmente
o meio em que se desenvolve uma amizade, implica em convivência, ainda que por
um pouco de tempo. Mais recentemente, tem-se estabelecido e/ou fortalecidas, também
amizades a distância, suportadas, desde a correspondência, até os skypes e afins, na atualidade. Neste
contexto, ressalta-se o papel das redes
sociais, enquanto “estrutura
social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários
tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns”, como um veículo particularmente oportuno e atual
de fomento da amizade. A assim chamada amizade por correspondência, e sua
versão século XXI, a amizade virtual, são então, relacionamentos
entre pessoas que se comunicam mesmo à distância, e desenvolvem entre si, sentimentos idênticos ao de uma amizade tradicional,
sem de fato terem se conhecido pessoalmente; ou quando muito, se encontraram
raramente. Jóia
da tecnologia contemporânea, a internet e suas aplicações afins, nos
proporcionam doravante uma alternativa para ampliar e consolidar vínculos de
amizade com o conforto cada vez mais buscado na sociedade moderna. Neste
contexto destacamos os blogs, como uma
nova possibilidade de conhecer e, de fazer-se mais conhecido, de ampliar
horizontes através do universo dos sites, a começar pelos pessoais, de amigos,
até os institucionais mais variados. O blog é assim utilizado como um diário
eletrônico, ensejando registro de lições de vida, de momentos alegres ou
graves, e, evetualmente, de compartilhamento de percepções e trocas do saber
assimilado, com o gostinho das contribuições personalizadas dos amigos. Neste
ínterim, são tantos insights oportunos, e a visão compartilhada de tantas
nuances do saber e do viver, que ocorre-nos a tentação de ficar-se adicto destas
fontes.
BLOGS DOS AMIGOS: Com apoio então das redes sociais e
dos blogs, doravante já posso recuperar os contatos e reforçar os laços de
amizade - antigos amigos de infância, e da juventude, da vizinhança e do
Colégio, da Faculdade, do trabalho e da Igreja - atualmente distantes
geograficamente, sendo estes, certamente um dos maiores patrimônios da terceira
idade, a saber, a possibilidade de ter-se uma extensa rede de amigos. Por
oportuno, e a título de ilustração registro os seguintes sites de amigos que já
constam em minha lista de favoritos:
http://depaulaohistoriador.blogspot.com.br/
de Nelson de Paula, historiador por formação, e cantor sacro;
http://logos-ergon-trope.blogspot.com.br/, do
Prof Roberto Avillez ,engenheiro por formação, cientista por ocupação, e poeta
cristão por vocação;
http://marluzis.blogspot.com/ de Marluci colega de trabalho, ao tempo em
que estava na ativa, amante do belo, e fotógrafa especializada em flashs da
alegria de viver; http://www.falecomoheadhunter.blogspot.com.br/ de Aristides
Girardi , exemplo de perseverança e profissionalismo ético, em dia com as atualidades
no mercado de trabalho;
http://carlosorlandijr.blogspot.com.br/
meditações do meu pastor Carlos Orlandi Jr, e http://www.decoracaoacoracao.com.br/
mensagens inspiradas sob coordenação dos irmãos Nanny e Winston;
http://cslewis.com.br/cursos/ da amiga
e professora, com especialização na obra de C.S.Lewis, Dra. Gabrielle
Gregersen;
E
muitos outros sites afins, inclusive
institucionais; quanta riqueza compartilhada! Por tudo isto particularmente,
me considero um privilegiado, não obstante ainda permanecer no estágio de
aprendiz de blogueiro.
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