Aquilo que dá sentido à vida, e que por isso trago na memória,
por me dar esperança que se renova a cada instante:
Deus criou
todas as coisas – inclusive Anjos, e os homens - com um propósito geral:
agradar a Seu Filho, Jesus Cristo, que também é Deus ; “Porque dEle, e por ele, e
para Ele são todas as coisas”.
O propósito
específico de Deus ao criar o homem - Deus, o nosso Criador, é o único que pode nos dizer para que foi
que Ele nos fez. Somente Ele tem a resposta certa sobre o verdadeiro sentido da
nossa vida. E, a Bíblia, que é a palavra de Deus revelada ao homem, nos diz que
fomos criados com o propósito de sermos companheiros de Deus. Por isso
o ser humano foi formado à semelhança de Deus, dotado de capacidade de
raciocinar, de sentir e de expressar emoções, e, de agir voluntariamente. Essas
características é que possibilitam ao homem estabelecer uma relação pessoal com
o seu criador.
Somos dotados
de natureza moral e livre arbítrio - cada homem está sujeito, a todo momento, a diversos conjuntos de
leis (da Fisica, da Química, da Biologia, etc), ditas determinísticas, ou de
causa e efeito; mas há também uma lei apenas, à qual pode desobedecer
livremente; ou seja, o homem não pode desobedecer às leis que compartilha com
outras coisas, mas à lei que é peculiar à sua natureza humana, à lei que não
compartilha nem com os animais, nem com os vegetais, nem com os seres
inorgânicos, a essa Lei pode desobedecer, se assim o quiser. Essa lei opera
com base na persuasão, e, é chamada Lei Moral, ou Regra do Certo e do Errado,
ou Lei Natural, porque se pensava que todos a conheciam por natureza e não
precisava aprendê-la (C.S. Lewis).
Pelo livre
arbítrio, um dia o homem resolveu viver fora deste propósito, longe de Deus. Influenciado por uma
idéia diabólica, o coração humano se encheu de uma vaidade egoísta – o desejo
de reinar sobre a sua própria existência, rejeitando, assim, o senhorio divino
sobre a sua vida. Essa rebeldia contra o Criador é o pecado que desgraçou a
raça humana. O pecado separou o homem de Deus,o que a Biblia chama de morte
espiritual, ensejando, na sequência, a
morte física; e, fez com que ele perdesse a razão de existir.
O Plano de
resgate (da Salvação) tem como ponto focal a vida, e a obra de JESUS - Jesus que é Deus eterno, por
amor a nós, tornou-se homem; sua vida foi perfeita e irrepreensível; sua obra
foi tremenda e grandiosa; morreu pelos nossos pecados; ressuscitou; foi
exaltado à direita de Deus; e, voltará para reinar conosco pela eternidade.
A essência dos Evangelhos é anunciar a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo
como uma dádiva de Deus, um presente
que nos foi dado, e desde então tudo que
Ele conquistou na Terra é direito nosso, é nossa herança.
O desdobramento
do propósito de Deus - Ele nos criou e salvou visando
um fim, uma meta ou propósito, que é: DEUS será Pai de muitos filhos; JESUS
será o primogênito entre muitos irmãos; NÓS seremos filhos de Deus e irmãos de
Jesus Cristo, segundo a Sua semelhança.O propósito final de Deus não se resume,
assim, em ser salvador, ou criador, mas destaca Sua paternidade. Esta
semelhança só é possível por uma metanóia
(mudança radical de vida) em que o nosso espírito é conformado à semelhança de
Jesus Cristo, passando a viver em intimidade com o Espírito Santo. Esta metanóia tem como marco o sopro sobrenatural do Espírito Santo, gerando
a Nova Vida, assim como, no princípio,
Deus soprou o alento de vida no
Homem. O poder para cumprir o propósito eterno de Deus é então a Nova Vida
gerada por Cristo em cada um que é salvo - “Já
não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Apostolo Paulo). Aqui o
mistério da Trindade divina, a ser vivenciado pela fé, e que ultrapassa as
limitações do nosso juízo racional: só se pode conhecer Deus, que é espírito,
desta forma, pela mediação de Jesus
Cristo; e, o conhecimento de Jesus
Cristo como Deus, só pode ser revelado pelo Espírito Santo, que em nós passa a
habitar.
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